Bateu o desespero. Mas tentei manter a tranquilidade. Mudei a passada e segui em frente. Quando cheguei na subida da Brigadeiro já estava desgastado. Subi trotando ou quase caminhando. O cansaço era muito forte.
E assim fui até avistar a última curva à direita. Quanto entrei na última reta vi o pórtico de chegada. Nossa, o cansaço foi embora. Estava perto, bem perto da minha sonhada medalha.
Foi quando a pouco mais de 50 metros de cruzar a linha de chegada ela veio forte. A cãibra. Nossa, quer dor. Fui para o lado da avenida e fiz uns alongamentos. Que eu ia chegar eu ia, mesmo que engatinhando. A dor aliviou e fui bem devagar. Deu até para completar trotando. Consegui. Ufa! Que bom!
Conversando com o pessoal da Academia Helenus chegamos a duas conclusões. Fui preparado para correr 17 km. Só que no plano. A São Silvestre tem 15, mas com muitas subidas e descidas. Isso me levou ao desgaste precoce. E também o fato de eu ter viajado 12h30 de ônibus até São Paulo. Ficam as experiências para todos. São importantes para quem vai para sua primeira meia maratona.